O PACS protocolou hoje, 30 de julho, dois ofícios da rede Jubileu Sul Américas no consulado da República Argentina no Rio de Janeiro em apoio ao povo argentino na disputa entre o país sul-americano e os chamados “fundos abutre”, que cobram na justiça de Nova Iorque (EUA) o pagamento de títulos especulativos. Esses fundos compraram títulos quando a Argentina já estava quebrada, com o propósito deliberado fazer cobranças judiciais. Por isso não aceitaram os acordos de renegociação feitos em 2005 e 2010, aceitos por 93% dos credores privados.
Os documentos foram simultaneamente entregues em diversas representações diplomáticas da Argentina ao redor da América Latina e Caribe. Em Buenos Aires, a rede Jubileu Sul Américas enviou os documentos à presidência da República, ao Congresso Nacional e ao Poder Judiciário, exigindo que o país não ceda às pressões dos mercados especulativos e que aproveite a oportunidade para buscar outros mecanismos de financiamento que evitem recriar o ciclo de endividamento que levou à quebra da economia do país em 2001.
Leia os documentos da rede Jubileu Sul Américas entregues nas representações diplomáticas argentinas:
Não devemos, não pagamos. Sim à vida, não mais abutres.
Abaixo, a carta que o PACS entregou no consulado Argentino no Rio de Janeiro e os documentos com carimbos de protocolo.
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Ilmo Sr. Embaixador Luis María Kreckler
Cc Sr. Ministro Marcelo Bertoldi. Consul Geral da Republica da Argentina no Rio de Janeiro
Rio de Janeiro, 30 de julho de 2014.
Através desta, encaminhamos dois documentos com a nossa posição frente às negociações referentes aos fundo abutres.
Hoje, 30 de julho de 2014, em varias partes da America Latina, em particular em Buenos Aires, varias iniciativas foram tomadas. Entre elas, a entrega desses documentos nas representações diplomáticas da Argentina.
Esperamos que o governo da Argentina encontre a solução mais justa para o conjunto de seu povo.
Desde Jubileo Sur Americas continuamos afirmando que nós os povos da America Latina Caribe, não somos devedores das dividas financeiras. Somos sim credores de uma divida colonial, históricas, social e ambiental!
Atenciosamente
Sandra Quintela
Pacs/ Jubileu Sul Americas
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